Armazenamento de dados: como deve ser alinhada à LGPD
Atendendo a uma demanda da sociedade, diversos países estão desenvolvendo leis para maior controle da coleta, tratamento e armazenamento de dados.
O principal exemplo é o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR), válido em toda a União Europeia e que já resultou em multas milionárias às empresas como o Google, com multa de US$ 57 milhões, e a British Airways com um valor recorde de US$ 230 milhões.
Além das multas por parte das entidades fiscalizadoras, o descumprimento da lei abre brechas para processos civis. O Facebook foi acionado na Justiça com base na GDPR em 3,9 bilhões de euros e o Google em 3,7 bilhões de euros. Ambos são acusados de forçar o consentimento e coletar mais dados do que o necessário.
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Portanto, as empresas devem conhecer e se adequar às novas legislações da área, como a GDPR e a LGPD. Está pronto para revisar seus processos de armazenamento de dados de clientes? Veja mais a seguir!
Como funciona a LGPD?
Baseada na legislação europeia, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é brasileira e tem diretrizes semelhantes quanto à coleta e ao uso de dados dos usuários por parte das empresas.
A lei só entrará em vigor em agosto de 2020. Mas, devido à complexidade da transição, os especialistas recomendam que as empresas já iniciem esse processo para evitar prejuízos como nos casos do Google e da British Airways.
Algumas das principais diretrizes da LGPD que devem ser avaliadas pelas empresas incluem:
- Transparência na coleta e tratamento dos dados;
- Autonomia para que o usuário revogue o consentimento quanto ao armazenamento de dados ou solicite a exclusão dos dados;
- Contratação de um DPO (Data Protection Officer, ou Encarregado de Proteção de Dados).
No Brasil, a lei determina que as penalidades podem ir desde notificações a multas de até 2% do faturamento da empresa referente ao último exercício fiscal, limitada a R$ 50 milhões.
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O que muda em relação ao armazenamento de dados de clientes?
De acordo com a LGPD, o usuário pode solicitar todos os dados pessoais dele que estão sob tutela da empresa. E as companhias têm 72 horas para responder essa solicitação.
Dessa forma, se uma companhia atua como e-commerce, disponibiliza um cartão de crédito próprio e tem um programa de fidelidade, as informações referentes a todas essas áreas deverão ser enviadas ao usuário dentro do período previsto.
Portanto, é fundamental que, para o cumprimento da lei, a empresa mapeie todo o ecossistema de armazenamento de dados dos clientes para verificar onde está cada informação.
A recomendação é centralizar esses dados, para facilitar o gerenciamento e cumprimento dos prazos determinados pela lei.
Além disso, a empresa precisa verificar se os dados coletados por ela e armazenados por parceiros estão seguindo as diretrizes da nova lei. O que faz com que a escolha de parceiros confiáveis seja determinante para evitar punições.
Destaca-se ainda que a LGPD determina que o armazenamento de dados deve ser realizado em território nacional ou em países com uma legislação de dados semelhante à brasileira.
Quais os diferenciais da ABX Telecom?
A ABX Telecom é um outsourcing de TI que disponibiliza diferentes soluções que protegem a empresa e asseguram o cumprimento da LGPD, como:
- Ativos de rede modernos, escaláveis e seguros para garantir o armazenamento dos dados, a alta capacidade de tráfego e a performance da rede;
- Storage corporativo com data center em locais adequados à LGPD;
- Sistema de segurança cibernética com monitoramento em tempo real e redução de vulnerabilidades no armazenamento de dados.
Veja também: Outsourcing de TI: quando sua empresa deve optar por essa estratégia?
Logo, a adequação à LGPD depende de investimentos estratégicos, como na reestruturação de processos, sistemas de segurança, ativos de rede e soluções de armazenamento de dados mais completas e alinhadas à lei.
Quer saber mais como adequar sua empresa à LGPD? Conheça a ABX Telecom e entre em contato conosco!
