10 passos para se adaptar à lei de proteção de dados (LGPD)

As empresas brasileiras têm até agosto de 2020 para se adaptarem à Lei de Proteção de Dados (LGPD). Para isso, as companhias devem rever processos e estratégias de segurança cibernética, com o objetivo de atender à legislação e garantir o pleno funcionamento das atividades.

A LGPD vai regular todo o processo de coleta, tratamento e armazenamento de dados no Brasil. Portanto, é importante que as empresas se antecipem e avaliem como atender às novas exigências legais.

A seguir, destacamos 10 dicas para alcançar entrar em conformidade com a lei!

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Com melhorar a segurança cibernética e se adaptar à LGPD

Para se adequar à lei de proteção de dados, o primeiro de tudo é a companhia fazer um planejamento. O que permite mais organização no processo, menos chances de erros e um resultado final que una os interesses da empresa e a legislação.

Confira como colocar em prática!

1. Estudo da lei

Inicialmente, é preciso entender o que diz a regulamentação. Logo, os responsáveis pelas mudanças, principalmente aqueles que atuam na área de segurança cibernética, devem fazer um estudo detalhado do que a nova lei exige.

Neste processo, todas as demandas devem ser mapeadas para planejar os próximos passos de adequação.

2. Escolha do DPO

A nova lei exige a nomeação de um DPO ou Data Protection Officer. Em tradução livre, o Encarregado da Proteção de Dados. Este profissional de tecnologia será o responsável legal pelo processo de adaptação à nova lei.

O DPO precisa zelar pelo correto tratamento e armazenamento de dados pessoais de clientes, colaboradores, candidatos e fornecedores. Assim, ele responde principalmente pela proteção de dados, principalmente, em casos de vazamento e violações.

Neste cenário, o profissional também deve prestar contas à Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

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3. Integração de equipes

Uma questão importante é que a LGPD impacta todas as áreas da empresa e não apenas o setor de TI. Devem ocorrer adaptações nos processos de marketing, contratos com prestadores de serviços, relacionamento com o cliente, entre outros.

O que exige uma integração e conscientização de diferentes equipes sobre as exigências. Por isso, os setores de atendimento, marketing, vendas e RH precisam estar relacionados e em contato com os times de TI e jurídico.

4. Mapeamento dos dados

Mapear os dados coletados pela sua empresa é necessário para saber como anda o tratamento de informações. A partir disso, a empresa irá entender como melhorar a forma de lidar com os dados. Isso de acordo com as novas regras, otimizando o gerenciamento de informações e evitando problemas no processamento.

5. Avaliação de impacto

É importante verificar como cada processo será alterado para atender às exigências da lei. Assim, é possível analisar os impactos da legislação na operação da empresa e também os riscos relacionados à privacidade de dados.

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6. Planejamento de novos processos

Com o mapeamento dos dados tratados e a avaliação do impacto, o próximo passo é definir os processos que devem ser reformulados.

O planejamento dessas mudanças deve incluir:

  • Como os ajustes serão feitos?
  • Qual o período de testes e execução para as mudanças?

Além disso, deve-se ficar atento para cumprir o cronograma que viabilize as transformações antes do período estipulado pela lei.

7. Conhecer o exemplo da GDPR

Aprovado em 2016 e em vigor desde 2018, o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) tem objetivo semelhante à LGPD, mas na Europa. Por estar em vigor há mais tempo, os processos e exigências já estão mais maduros.

Assim, os profissionais no Brasil podem usar esse exemplo como uma referência durante o processo de adequação.

8. Documentação dos processos

Todos os processos de coleta, armazenamento e tratamento de dados devem ser devidamente documentados, como exige a lei. Esse cuidado também garante que a empresa possa se defender legalmente caso haja problemas, como um vazamento de dados, ataques cibernéticos ou reclamações dos usuários.

9. Reforçar a proteção de dados por meio de tecnologias

As novas tecnologias são aliadas para reforçar a segurança cibernética das empresas. Isso minimiza os riscos de vazamentos, ataques ou mau funcionamento do sistema. Dessa forma, os profissionais devem ter esses recursos disponíveis para elevar a proteção dos dados pessoais.

10. Contar com parceiros especializados

Muitas vezes, é um problema crítico investir em áreas fora do core do negócio. Por essa razão, a adequação à LGPD demanda parcerias estratégicas com empresas especializadas.

O que torna possível elevar a segurança cibernética e melhorar a reformulação dos processos com melhor custo-benefício.

Segurança cibernética com a solução da ABX Telecom

ABX Telecom conta com soluções inteligentes para identificar possíveis violações e proteger a companhia contra os ataques mais silenciosos. O Sistema de Proteção Contra Ameaças Cibernéticas Avançadas (TPS) é a plataforma mais moderna em segurança da informação.

Com o TPS, é possível detectar e ter informações completas sobre ameaças, permitindo identificá-las e neutralizá-las com maior facilidade. Tudo isso por meio da união de detecção, ciência forense, investigação e mecanismos de resposta.

Dessa maneira, fica mais fácil tomar as decisões com maior rapidez. Além de elevar a segurança cibernética da empresa e atender às exigências da LGPD. Conheça nossas soluções e entre em contato agora!

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